Número de mortos na tragédia no Rio Grande do Sul vai a 107; 136 estão desaparecidos

De acordo com a Defesa Civil, 232,1 mil pessoas tiveram de deixar suas residências: 67,5 mil estão em abrigos e 164,5 mil são consideradas desalojadas; 425 das 497 cidades do estado foram atingidas

Fábio Matos

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Moradores limpam rua tomada por lama no RS (Gustavo Mansur/Palácio Piratini)
Moradores limpam rua tomada por lama no RS (Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

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O número de mortos pela maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul, que vem castigando todo o estado desde o fim de abril e deixando um rastro de destruição em centenas de municípios, chegou a 107. É o que apontam os dados do mais recente boletim da Defesa Civil gaúcha, divulgado na manhã desta quinta-feira (9).

Além das 107 mortes até o momento, as autoridades do estado informam que há um óbito sob investigação. O Rio Grande do Sul registra 136 pessoas desaparecidas e 374 feridas pelo desastre.

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Ainda de acordo com a Defesa Civil, 232,1 mil pessoas tiveram de deixar suas residências: 67,5 mil estão em abrigos e 164,5 mil são consideradas desalojadas (estão em casas de familiares ou amigos).

Até agora, 425 das 497 cidades do estado foram atingidas pelas enchentes. Ao todo, 1,476 milhão de pessoas foram afetadas.

Enchentes chegam ao Sul do estado

O sul do estado já começou a ser mais duramente afetado pela força das águas. Na praia do Laranjal, em Pelotas (RS), os moradores já receberam alerta das autoridades para que deixem áreas de risco. De acordo com a prefeitura, 400 pessoas estão em abrigos. As aulas foram suspensas.

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Na Lagoa dos Patos, em Rio Grande (RS), mais de 200 pessoas deixaram suas casas. Há 223 desalojados e 49 em abrigos. Problemas graves também começam a ser detectados em Jaguarão (RS) e São Lourenço do Sul (RS).

Veja as cidades que registraram mortes na tragédia no RS:

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Fábio Matos

Jornalista formado pela Cásper Líbero, é pós-graduado em marketing político e propaganda eleitoral pela USP. Trabalhou no site da ESPN, pelo qual foi à China para cobrir a Olimpíada de Pequim, em 2008. Teve passagens por Metrópoles, O Antagonista, iG e Terra, cobrindo política e economia. Como assessor de imprensa, atuou na Câmara dos Deputados e no Ministério da Cultura. É autor dos livros “Dias: a Vida do Maior Jogador do São Paulo nos Anos 1960” e “20 Jogos Eternos do São Paulo”