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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou, na manhã desta terça-feira (14), os números da maior tragédia climática da história do estado. De acordo com o novo boletim das autoridades gaúchas, o total de mortes desde o início das enchentes, no fim de abril, se mantém em 147.
A Defesa Civil informou, ainda, que o número de pessoas desaparecidas é de 125 até o momento. Há 806 feridos.
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Segundo os dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, o total de pessoas que tiveram de deixar suas residências ultrapassa 615 mil, das quais 76,8 mil estão em abrigos e 538,5 mil, em casas de amigos ou parentes.
Até agora, 450 dos 497 municípios do estado foram afetados, de alguma forma, pelas enchentes. Ao todo, são mais de 2,1 milhões de pessoas atingidas.
Veja os números da tragédia no Rio Grande do Sul até aqui:
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- Cidades afetadas: 450
- Pessoas em abrigos: 76.884
- Pessoas desalojadas: 538.545
- Pessoas afetadas: 2.124.203
- Feridos: 806
- Desaparecidos: 125
- Óbitos confirmados: 147
- Pessoas resgatadas: 76.483
- Animais resgatados: 11.002
Nível do Guaíba se aproxima de novo recorde
De acordo com medição realizada às 7h15 desta terça-feira (14), o patamar alcançado pelas águas do lago Guaíba, em Porto Alegre (RS), era de 5,20 metros, que já se aproxima do recorde histórico (5,33 metros, registrado na semana passada).
Segundo estimativas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o nível do Guaíba pode chegar aos 5,5 metros até o fim do dia – quase o dobro da chamada “cota de inundação”, de 3 metros, o que dá a medida da situação desesperadora enfrentada pela capital gaúcha.
Antes das enchentes históricas de abril e maio de 2024, a maior tragédia desse tipo em Porto Alegre havia ocorrido em 1941. Na época, o índice máximo alcançado pelas águas do Guaíba foi de 4,76 metros.
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