“Nova CPMF” a ser proposta por Guedes pode ter alíquota de 0,6%, diz jornal

De acordo com as informações do Valor, o plano da equipe de Paulo Guedes é mostrar várias alternativas e apontar o modelo preferido pelo governo  

Lara Rizério

(Brasília-DF,  06/05/2019) Ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Isac Nóbrega/PR
(Brasília-DF, 06/05/2019) Ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Isac Nóbrega/PR

Publicidade

SÃO PAULO – Segundo informações do jornal Valor Econômico, o Ministério da Economia vai fazer uma proposta na tramitação da reforma tributária para recriar o imposto sobre transações financeiras, o ITF, com uma alíquota em torno de 0,60%.

A ideia é que esse novo imposto fique no lugar de todos os tributos federais, com exceção do Imposto de Renda. 

A alíquota seria superior aos 0,38% da CPMF, que incidia sobre transações financeiras e existiu até 2007, sendo derrubada após o Congresso rejeitar a sua prorrogação. 

Continua depois da publicidade

De acordo com as informações do jornal, o plano da equipe de Paulo Guedes é mostrar várias alternativas e apontar o modelo preferido pelo governo. 

O ministro, aponta o jornal, tem falado com auxiliares sobre uma espécie de “escadinha” nas alíquotas do imposto, que seria pago em cada operação tanto pelo comprador como pelo vendedor. Ele rechaça a ideia de que se trata de uma volta da CPMF porque não aumentaria, mas simplificaria, a carga tributária.

Vale ressaltar que, na véspera, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo vai trabalhar por uma reforma tributária mexendo apenas em impostos federais, com perspectiva de redução da carga tributária ao longo dos anos.

Continua depois da publicidade

Uma das mudanças seria a redução da alíquota máxima do imposto de renda (IR) para 25%. Atualmente, pessoas físicas pagam até 27,5% e pessoas jurídicas, como empresas, pagam até 34% de IR. 

Quer investir melhor o seu dinheiro? Clique aqui e abra a sua conta na XP Investimentos

ACESSO GRATUITO

CARTEIRA DE BONDS

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.