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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou os números da maior tragédia climática da história do estado. De acordo com boletim das autoridades gaúchas divulgado no domingo (9), o total de mortes desde o início das enchentes, no fim de abril, chegou a 173.
No informe anterior, do dia 4 de junho, 172 mortes haviam sido registradas no estado. O novo óbito ocorreu no município de Roca Sales (RS).
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As cidades do gaúchas que mais registraram mortes até agora são Canoas (31), Roca Sales (13) e Cruzeiro do Sul (12).
A Defesa Civil informou também que o número de pessoas ainda desaparecidas é de 38 até o momento. Mais de 800 pessoas ficaram feridas no desastre.
Até agora, 475 dos 497 municípios do estado foram afetados, de alguma forma, pelas enchentes. Ao todo, são mais de 2,3 milhões de pessoas atingidas.
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Nível do Guaíba segue abaixo da “cota de inundação”
Com a trégua das chuvas nos últimos dias, o nível das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre (RS), permanecia abaixo da chamada “cota de inundação” e, por volta das 14h15 de domingo, estava em 2,89 metros, de acordo com a medição da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
A “cota de inundação” do lago, que era de 3 metros, foi modificada para 3,60 metros. A “cota de alerta” é de 3,15 metros.
O pico histórico das águas do Guaíba foi registrado no início de maio, quando o lago bateu 5,33 metros. Antes das enchentes históricas de abril e maio de 2024, a maior tragédia deste tipo em Porto Alegre havia ocorrido em 1941. Na época, o índice máximo alcançado pelas águas do Guaíba foi de 4,76 metros.