Não taxar armas com imposto seletivo é um “equívoco”, diz Alckmin

Questionado sobre o debate em torno da isenção das carnes no novo imposto sobre o consumo, o vice-presidente apenas respondeu ser "muito melhor" desonerar a alimentação

Estadão Conteúdo

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços - MDIC (Foto: Edu Andrade/ Ascom/ MF)
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços - MDIC (Foto: Edu Andrade/ Ascom/ MF)

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, nesta quinta-feira (4), ser favorável à inclusão de armas na cobrança do imposto seletivo.

O relatório da regulamentação da reforma tributária divulgado pela manhã manteve esse item fora do rol dos produtos que serão sobretaxados com o chamado “imposto do pecado”.

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O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmou que a decisão sobre a inclusão de armas no imposto seletivo ficará para o Colégio de Líderes ou para o plenário da Câmara.

“Sou contra tirar a arma do imposto seletivo, acho que é um equívoco, tem que desonerar comida”, disse Alckmin após participar de evento em Salto (SP).

Questionado sobre o debate em torno da isenção das carnes no novo imposto sobre o consumo, o vice-presidente apenas respondeu ser “muito melhor” desonerar a alimentação.

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“É muito melhor desonerar comida… Está comprovado que quanto mais arma tem, mais homicídio tem”, afirmou o ministro, sem entrar em detalhes.

No relatório do texto principal da regulamentação da reforma tributária, os deputados mantiveram a carne fora da lista de itens da cesta básica nacional que receberão isenção total de tributação. Segundo o parecer, as proteínas ficam somente com a redução de 60% do imposto.