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BRASÍLIA – O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse, nesta sexta-feira (20), que não haverá a repetição de um 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas em Brasília, porque as Forças Armadas vão se antecipar para impedir isso, ao destacar que não houve envolvimento direto da instituição – mas eventualmente de elementos individualmente – nos atos.
“Não tenho a menor dúvida [de] que outro daquele não vai acontecer até porque as Forças Armadas vão se antecipar”, disse Múcio, em rápida entrevista após participar de um encontro no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os comandantes das três Forças e empresários.
Segundo ele, não se discutiu os atos de vandalismo e se tratou de investimentos da indústria na área da defesa nacional.
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Punição a militares
O ministro da Defesa afirmou que, embora as ações de 8 de janeiro não tenham sido o tema principal do encontro, haverá punição se for comprovada a participação de militares nos atos violentos. Múcio isentou as Forças Armadas de envolvimento direto nos atos, mas atribuiu a ações individuais.
O comentário se deu acerca de falas anteriores de Lula que exigiu punição a integrantes das Forças Armadas que estejam envolvidos.
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“Nós acolhemos (a fala de Lula) e militares estão cientes e concordam que vamos tomar as providências. Evidentemente que, no calor da emoção, a gente precisa ter cuidado para que esse julgamento, essas acusações sejam justas para que as penas sejam justas, mas tudo será providenciado em seu tempo”, disse.
“Entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas, mas se algum elemento teve envolvimento pessoal vai ser apurado”, reforçou.