MP já recebeu 680 denúncias sobre preços abusivos no RS e autuou 65 locais

Maioria das autuações ocorreu em mercados e postos de gasolina, mas a força-tarefa do MPRS também fiscalizou farmácias, empresas de caminhão pipa e revendas de gás e água

Equipe InfoMoney

Porto Alegre sofre com a tragédia das chuvas no estado (Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini/Divulgação)
Porto Alegre sofre com a tragédia das chuvas no estado (Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini/Divulgação)

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Desde o dia 4 de maio, a força-tarefa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Sul já apurou 315 denúncias de estabelecimentos que estariam comercializando produtos com preços abusivos. Desses casos investigados, MPRS informa que já realizou 65 foram autuações. No total, foram feitas 680 denúncias de todo o Estado.

As denúncias aconteceram em Porto Alegre, Gravataí, Viamão, Cachoeirinha, Canoas e Alvorada, na região metropolitana.

Segundo os dados oficiais, a maioria das autuações ocorreu em mercados e postos de gasolina. Em um dos postos, dois funcionários foram presos. A força-tarefa também fiscalizou farmácias, empresas de caminhão pipa e revendas de gás e água. Em algumas, o galão de 20 litros de água, por exemplo, estava sendo vendido a R$ 80.

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Para o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, os números refletem a decisão acertada do Ministério Público de criar um e-mail exclusivo (precoabusivo@mprs.mp.br) para esse tipo de denúncia.

As reclamações chegaram por meio desse canal criado pela instituição para que os consumidores pudessem relatar casos de aumentos ocorridos depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.

“Percebemos que o consumidor precisa ter um canal rápido para denunciar quando se depara com um produto comercializado acima do preço, ainda mais nesse momento de crise”, diz o promotor.

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As reclamações chegaram por meio desse canal criado pela instituição para que os consumidores pudessem relatar casos de aumentos ocorridos depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.

Também integram a força-tarefa criada pelo MPRS, o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor e da Ordem Econômica, André Marchesan, o promotor de Justiça Marcos Centeno, servidores da instituição, além de integrantes do Procon Estadual, Procons municipais e Delegacia do Consumidor da Polícia Civil (Decon).