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SÃO PAULO – O juiz federal Sérgio Moro determinou que a Polícia Federal investigue a origem de um e-mail enviado à filha de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, preso desde 27 de julho pela 42ª fase da Operação Lava Jato. O executivo é suspeito de ter recebido R$ 3 milhões em propina da Odebrecht por suposto favorecimento.
Na mensagem, anexada ao inquérito pelos advogados do ex-presidente das companhias estatais, uma pessoa que assina com o nome de Bendine pede que a filha (Amanda) deposite R$ 700 mil, em uma conta bancária, recursos que seriam usados em suposta compra de habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal.
O remetente ainda informou a Amanda Bendine a conta em que os recursos deveriam ser depositados e pede que seu advogado só seja procurado após o pagamento.
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A decisão de Moro atende a pedido da defesa de Bendine. Na avaliação da Polícia Federal, não haveria elementos para que a Justiça Federal cuidasse do caso.