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O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sergio Moro confirmou nesta quinta-feira (31) que deixou o Podemos e assinou sua filiação ao União Brasil.
“A troca de legenda foi comunicada à direção do Podemos, a quem agradeço todo o apoio. Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor”, escreveu em post no Instagram.
Segundo o ex-ministro, “o Brasil precisa de uma alternativa que livre o país dos extremos, da instabilidade e da radicalização”, por isso aceitou o convite do Luciano Bivar, presidente nacional do União Brasil.
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A ida de Moro ao novo partido, disse, é para “facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única”.
Analistas ouvidos pelo InfoMoney afirmam que a saída de Moro da corrida pelo Planalto pode beneficiar Jair Bolsonaro (PL), que vem em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Reportagem da Folha de S.Paulo afirma que o cargo ao qual Moro irá concorrer pelo União Brasil ainda não está definido, mas que há uma ala de membros que não quer que o ex-ministro concorra ao Planalto pela sigla.
Na última pesquisa Ipespe de intenção de voto para Presidência, divulgada em 25 de março, Moro aparece em terceiro lugar, com 9%, no cenário estimulado para o primeiro turno (quando o eleitor escolhe seu candidato entre opções apresentadas pelo pesquisador).
Há uma grande diferença para o segundo colocado no páreo, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 26%. Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aparece com 44% das intenções de voto. O levantamento foi encomendado pela XP Inc.
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Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 21, 22 e 23 de março. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-04222/2022. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
O índice de confiança é de 95,5% — o que significa que se a pesquisa fosse realizada 100 vezes, em 95 delas o resultado ficaria dentro da margem de erro.