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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, liberou nesta quinta-feira (13) para julgamento a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete envolvidos em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Agora, a decisão sobre a data para a análise da acusação cabe ao presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin.
A Primeira Turma do STF costuma se reunir às terças-feiras, com sessões quinzenais, o que permite prever que o processo avançará em breve.
Nesta quinta-feira, a PGR manifestou-se, favoravelmente ao recebimento da denúncia contra o ex-presidente. Esse foi o último passo antes da análise formal da denúncia. A acusação está dividida em cinco núcleos, facilitando seu andamento no tribunal.
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Entenda os próximos passos da denúncia contra Bolsonaro
Julgamento deve ocorrer até o fim de 2025 para evitar interferência nas eleições de 2026.

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Entre os denunciados, além de Bolsonaro, estão as seguintes figuras: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto.
O julgamento sobre o recebimento ou não da denúncia é um procedimento preliminar. Os ministros irão avaliar se existem indícios mínimos de que a acusação é viável. Caso a denúncia seja aceita, os réus se tornarão formalmente acusados e o processo passará para a fase de instrução. Nessa etapa, ocorrerão depoimentos de réus e testemunhas, além de outras diligências e investigações, para esclarecer os fatos e reunir provas.
A expectativa é que uma sentença seja emitida ainda em 2025, visando concluir o caso antes das eleições de 2026, evitando que o processo interfira no calendário eleitoral. Se os réus não aceitarem a sentença, poderão recorrer, o que pode prolongar ainda mais o andamento do caso. Contudo, o julgamento final deve ocorrer até o fim deste ano, conforme as previsões do STF.
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Esse é o panorama para o caso envolvendo a denúncia contra Bolsonaro e outros acusados na tentativa de golpe de Estado, com o STF buscando evitar que o processo impacte o calendário eleitoral de 2026.