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A sensação de insegurança e o medo da violência foram retratados em uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em parceria com o Instituto para Reforma das Relações Estado e Empresa (Iree) e a BRZ Consulting.
Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, o levantamento foi apresentado nesta semana ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e à cúpula da pasta.
De acordo com a pesquisa, 50% dos brasileiros dizem se sentir inseguros nos locais em que vivem. Destes, 10% afirmam que se sentem muito inseguros.
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Já entre a metade da população que se considera segura, apenas 5% afirmam ter uma grande sensação de segurança.
Situação pior nas periferias
De acordo com o levantamento, 61% dos entrevistados que moram em periferias se sentem inseguros. Neste grupo, 12% afirmam que a sensação é de muita insegurança.
Como consequência, diz a pesquisa, os moradores dos locais mais periféricos são os que fazem a pior avaliação sobre a segurança pública no país. São 51% aqueles que, neste grupo, afirmam que ela é ruim ou péssima, ante 41% na população total.
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Armas
A pesquisa entregue ao ministro da Justiça mostra, ainda, que 56% dos brasileiros se dizem contrários à liberação do porte de armas no país. Entre as mulheres, esse percentual chega a 67%.
Apenas em uma das cinco regiões do Brasil, o Centro-Oeste, a maioria da população é favorável à liberação das armas (54%).
Maiores preocupações
Segundo o levantamento do Ipespe, roubos, furtos e tráfico de drogas estão no topo da lista de maiores preocupações dos brasileiros em relação à segurança, seguidos por violência contra a mulher.
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A pesquisa mostra que quase metade dos entrevistados (48%) dizem conhecer de perto casos de violência contra as mulheres (25% na própria família).
Bombeiros bem avaliados
Questionados sobre a avaliação das instituições que atuam na segurança, 78% apontaram os bombeiros como os mais admirados. A Polícia Federal (PF) recebeu 63% das menções.