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O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), pediu uma chance aos eleitores de Pablo Marçal (PRTB) em suas considerações finais de sabatina online promovida pelo influenciador derrotado no primeiro turno. “Quem votou em Marçal acreditava na mudança. O candidato da mudança no segundo turno sou eu”, disse.
“De um lado, alguém que não foge. Muita gente me aconselhou a não vir. Do outro lado, um covarde”, continuou o psolista. “Me deem uma chance, depois podem criticar. Do (Ricardo) Nunes, a gente já sabe o que vai sair. Muita gente diz que o prefeito é inofensivo. Nunes não é inofensivo. No Rio de Janeiro, a milícia tomou conta por conta do governador fraco.”
Antes de encerrar a sabatina, Marçal disse que não votaria em nenhum dos atuais postulantes. “Boulos já sabe que meu voto não tem. Ricardo, por não aparecer, também não tem meu voto.”
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Mais cedo, o ex-coach questionou o parlamentar sobre o que é o Foro de São Paulo, tema recorrente entre a extrema-direita. Boulos respondeu que é uma entidade com organizações de esquerda para discutir atuação comum.
“Eu apertaria 50 na urna”
O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) afirmou nesta sexta-feira, 25, que anularia o voto se o segundo turno da disputa fosse entre Pablo Marçal (PRTB) ou Ricardo Nunes (MDB).
Boulos cita que, até domingo, 27, deve mostrar para o eleitor que ele tem a chance de ter mudança ou deixar do jeito que está. “Preciso mostrar para o eleitor, que não votou em mim no primeiro turno, o que está em jogo. É isso que estou tentando fazer e vou fazer até domingo de forma incansável. O que está em jogo é deixar o consórcio do Doria por mais quatro anos ou oferecer mudança para São Paulo. Deixar um cara que teve a oportunidade de fazer, por três anos e meio, e não fez, não deu conta. Estou pedindo para as pessoas com humildade. Nunes já teve a chance e não fez”.
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Perguntando por Marçal em quem ele votaria no segundo turno, Boulos afirma que anularia o voto. “Eu apertaria 50 na urna. Não votaria nem em você (Marçal) nem em Ricardo Nunes, eu apertaria 50”.