Marina Helena diz que Datena deveria ter sido preso e pede que ele desista da eleição

"Em qualquer outro lugar do mundo, um candidato que tivesse pegado uma cadeira e atacado outro candidato sairia algemado”, defendeu a candidata do Novo à prefeitura de São Paulo

Fábio Matos

José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) (Foto: Reprodução/YouTube)
José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) (Foto: Reprodução/YouTube)

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A agressão do apresentador José Luiz Datena (PSDB) contra Pablo Marçal (PRTB), no debate de domingo (15) na TV Cultura, continua repercutindo no novo encontro entre os candidatos à prefeitura de São Paulo (SP), nesta terça-feira (17).

A economista Marina Helena (Novo) criticou o tucano pelo ato violento e pediu que Datena abandonasse a corrida eleitoral.

“Eu me preocupo muito com o que está acontecendo nesta eleição. Eu repudio as baixarias e repudio os ataques verbais violentos, mas não é possível que nós, como sociedade, aceitemos a equiparação de uma violência verbal, que faz parte da democracia, com uma violência física”, afirmou a candidata do Partido Novo.

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“Em qualquer outro lugar do mundo, um candidato que tivesse pegado uma cadeira e atacado outro candidato sairia algemado”, defendeu Marina Helena.

“Eu te peço, Datena, para deixar esse pleito porque você não tem controle emocional para usar a cadeira de prefeito da cidade de São Paulo”, completou a economista.

Em sua resposta, Datena justificou a agressão e disse que foi atacado “de forma vil, canalha e absurda”.

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“Cadeirada quem levou fui eu, por ter sido acusado de um crime hediondo em um processo que já está arquivado e que nem falava em estupro. Isso é a pior cadeirada que um cidadão pode receber”, afirmou o candidato do PSDB.

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Fábio Matos

Jornalista formado pela Cásper Líbero, é pós-graduado em marketing político e propaganda eleitoral pela USP. Trabalhou no site da ESPN, pelo qual foi à China para cobrir a Olimpíada de Pequim, em 2008. Teve passagens por Metrópoles, O Antagonista, iG e Terra, cobrindo política e economia. Como assessor de imprensa, atuou na Câmara dos Deputados e no Ministério da Cultura. É autor dos livros “Dias: a Vida do Maior Jogador do São Paulo nos Anos 1960” e “20 Jogos Eternos do São Paulo”