Marçal alfineta Tarcísio após queda nas pesquisas e mantém estratégia em debate

Empresário contra-ataca após forte campanha de desconstrução e participação relevante de governador em reabilitação de Ricardo Nunes

Equipe InfoMoney

O coach e empresário Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo (SP), participa de debate organizado pela TV Bandeirantes (Foto: Reprodução YouTube)
O coach e empresário Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo (SP), participa de debate organizado pela TV Bandeirantes (Foto: Reprodução YouTube)

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Alvo de forte campanha de desconstrução nos últimos dias, que se traduziu em queda nas pesquisas eleitorais, o empresário Pablo Marçal (PRTB) manteve estratégia de partir para a ofensiva contra seus adversários logo no início de debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo (SP), promovido pela TV Cultura neste domingo (15).

Em sua primeira intervenção, questionado sobre assunto relacionado a urbanismo e como preparar a cidade para desastres climáticos cada vez mais frequentes, Marçal provocou o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) por não terem respondido às perguntas que lhes foram feitas, e também alfinetou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como um dos principais responsáveis pela recuperação de Nunes nas pesquisas recentes.

Na ofensiva contra Tarcísio, Marçal lembrou de veto do governador projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) que isentava o pagamento de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para carros elétricos em outubro do ano passado.

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Em contrapartida, na ocasião, o governador encaminhou uma nova proposição tratando da isenção exclusivamente para veículos a hidrogênio e híbridos com motor elétrico ou com motor a combustão que utilize alternativa ou exclusivamente etanol.

“Essa cidade não foi pensada para ser desse tamanho e ter essa pujança. Nós tivemos uma reprovação do governador do estado em relação a liberar o IPVA para os carros eletrificados. Se a gente tivesse liberado isso, como no Distrito Federal, a gente iria ter uma energia suficiente para renovo dessa frota”, afirmou Marçal no debate.

Retomando a estratégia que vem sendo adotada em boa parte de suas comunicações de campanha, Marçal encerrou fala com um discurso antissistema, associando todos os seus adversários a um mesmo grupo político e convocando os eleitores para suas redes sociais — arena na qual leva vantagem sobre os oponentes em termos de engajamento, em contraste com sua ausência de tempo de propaganda no rádio e na TV.

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“Dia 6 de outubro é o dia da vingança, é o dia do povo pelo povo para tirar esse consórcio comunista do Brasil. Não deixá-los governar essa cidade”, declarou.

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