Lula volta a pedir a libertação de Julian Assange

Em post no X, Lula disse esperar que "a perseguição contra Assange termine" e ele volte a ter liberdade o mais rápido possível"; Supremo Tribunal de Londres pode votar pela extradição nesta segunda-feira

Agência Brasil

Adesivo representando o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, colado em uma cabine telefônica em Londres -19 /05/2024  (Foto: Hollie Adams/Reuters)
Adesivo representando o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, colado em uma cabine telefônica em Londres -19 /05/2024 (Foto: Hollie Adams/Reuters)

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Na véspera da decisão do Supremo Tribunal de Londres, que pode nesta segunda-feira (20) extraditar Julian Assange para os Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pedir neste domingo a libertação do jornalista e fundador do site WikiLeaks, que enfrenta acusação de espionagem nos (EUA).

Em post no X, Lula afirmou que o jornalista deveria ter sido premiado por revelar “segredos dos poderosos” ao invés de estar preso. “Espero que a perseguição contra Assange termine e ele volte a ter a liberdade que merece o mais rápido possível”, escreveu na rede social.

Assange enfrenta 18 acusações baseadas na Lei de Espionagem dos EUA. Se condenado, pode pegar até 175 anos de prisão.

Ele é acusado por ter revelado 250 mil documentos militares e diplomáticos confidenciais que revelaram crimes de guerra e abusos de direitos humanos ocorridos nas guerras do Afeganistão e do Iraque.

As autoridades americanas querem condenar Assange argumentando que suas ações no WikiLeaks prejudicaram a segurança nacional dos EUA, colocando em perigo a vida de agentes norte-americanos, segundo a Reuters.

A possível extradição do jornalista é criticada por organizações de jornalistas e entidades de direitos humanos. “As acusações com motivação política representam um ataque sem precedentes à liberdade de imprensa e ao direito do público à informação – procurando criminalizar a atividade jornalística básica”, afirma a campanha FreeAssange, liderada pela esposa do jornalista, Stella Assange.

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(Agência Brasil)