Lula se reunirá com Xi Jinping no G20 e quer “parceria estratégica” com a China

Além do encontro do G20, o presidente da China fará uma visita oficial de Estado ao Brasil antes da cúpula

Reuters

Lula e Xi Jinping em Pequim. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Lula e Xi Jinping em Pequim. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (21) que terá uma reunião bilateral com o presidente da China, Xi Jinping, durante a reunião de cúpula do G20, marcada para o final deste ano no Rio de Janeiro, e afirmou que deseja uma “parceria estratégica” com a China que dure muitos anos.

“Com o Xi Jinping já está certo que nós vamos ter uma bilateral (durante o G20). Nós queremos construir uma parceria estratégica com os chineses, uma coisa de muitos anos”, disse Lula em entrevista à rádio Meio, de Teresina, Piauí, onde Lula participará de evento nesta sexta.

Sob a presidência temporária do Brasil neste ano, a reunião do G20 acontecerá em 18 e 19 de novembro, no Rio. Além do encontro do grupo das 20 maiores economias do mundo, Xi Jinping fará uma visita oficial de Estado ao Brasil antes da cúpula.

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Na entrevista à radio do Piauí, Lula também foi perguntado se pretendia realizar mudanças na sua equipe ministerial e negou ter essa intenção neste momento.

“Eu não vejo nenhuma necessidade de fazer reforma ministerial. Eu estou satisfeito com os meus ministros”, garantiu o presidente, acrescentando que mudanças serão feitas caso considere que são necessárias.

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O presidente também disse que a anulação do leilão de arroz importado realizado no início do mês se deu por conta de “falcatrua” de uma empresa, ao mesmo tempo que defendeu a necessidade de importar o produto para não permitir um preço “exorbitante” no produto.

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Lula também foi indagado sobre um projeto que legaliza os jogos de azar no Brasil, que foi aprovado na Comissão de Constituição de Justiça do Senado e agora irá ao plenário da Casa, e disse que, apesar de ser contra jogos de azar e não apostar, não vê motivos para não sancionar a proposta caso ela seja aprovada pelo Legislativo.

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“Eu não sou favorável a jogo, não. Mas também não acho um crime. Se o Congresso aprovar e for feito um acordo entre os partidos políticos, não tem por que não sancionar. Agora, eu não acho que é isso que vai resolver o problema do Brasil”, afirmou.