Lula: Não podemos aceitar a ideia de que o PIB não vai crescer

Presidente defendeu atuação de bancos públicos para alavancar investimentos para pequenos e médios empreendedores, grandes empresários, Estados e Municípios

Marcos Mortari Luís Filipe Pereira

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, nesta sexta-feira (10) com ministros das áreas econômica e de infraestrutura no Palácio do Planalto.

Em discurso aberto à imprensa no início da reunião, o mandatário disse que sua equipe não pode aceitar a ideia de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não vai crescer e defendeu que medidas sejam tomadas para aquecer a economia.

“A gente não pode aceitar a ideia que o PIB não vai crescer porque alguém diz que ele não vai crescer. Nós vamos dizer que o PIB vai crescer porque vamos fazer o PIB crescer”, afirmou.

Lula também disse que “não podemos ficar chorando o dinheiro que falta” para a implementação de medidas do governo e disse que é necessário “usar bem o dinheiro que a gente tem”.

Durante sua fala, Lula defendeu o papel de bancos públicos para alavancar investimentos para pequenos e médios empreendedores, grandes empresários e Estados com capacidade de endividamento.

“Não pode ser proibido você emprestar dinheiro para construir um ativo que vai aumentar o patrimônio do país, que vai melhorar a qualidade de vida do povo”, afirmou.

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“Dinheiro bom é dinheiro transformado em obras, em saúde e educação, e, sobretudo, emprego, que é o que dá dignidade ao povo brasileiro”, prosseguiu.

O presidente disse que trabalhará para gerar emprego “com as pequenas coisas” e também defendeu a nova versão do PAC como indutor de investimentos no país, geração de oportunidades e desenvolvimento econômico.

“O PAC foi muito importante, produziu muita coisa, mas precisamos da criatividade do Paulo Pimenta (PT), da Comunicação, para criar um novo nome. Isso mostra que a gente está renovando e inovando”, declarou.

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No encontro, o presidente também manifestou a vontade de percorrer o país após retornar da viagem à China.  A reunião desta sexta tratou sobre projetos de infraestrutura e, segundo a agenda presidencial, participaram os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Renan Filho (Transportes), Márcio França (Portos e Aeroportos), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), Juscelino Filho (Comunicações), Waldez Góes (Waldez Góes), Jader Filho (Cidades),  Márcio Macêdo (Secretaria Geral da Presidência), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social).

Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.