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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira (31), que o Brasil possivelmente encerrará o ano com a criação de 2 milhões de empregos com carteira assinada e que a economia brasileira deve crescer três vezes mais do que o Fundo Monetário Internacional (FMI) previa no início de 2023.
Após a criação de 219.330 vagas em agosto, o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 211.764 carteiras assinadas em setembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho. No ano, o saldo acumulado é de 1.599.918 vagas.
Na segunda-feira (30), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, manteve a projeção da pasta de terminar o ano com um saldo positivo de cerca de 2 milhões de vagas, embora o dado seja “arredondado”, podendo ser menor, em cerca de 1,9 milhão, apontou. Na avaliação do ministro, apesar do ritmo de criação de vagas estar menor em relação ao ano passado, o cenário é positivo se comparado a outros primeiros anos de governos.
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No programa semanal Conversa com o Presidente, Lula ainda afirmou que enxerga seu primeiro ano de mandato como “exitoso” e que o governo conseguiu reconstruir políticas públicas que haviam sido descontinuadas e recuperar a imagem do Brasil no cenário internacional.
Na entrevista ao jornalista Marcos Uchôa, Lula citou o Projeto de Lei (PL) 976/2022, que determina o pagamento de pensão especial para filhos de vítimas de feminicídio, aprovado pelo Senado no início do mês. O texto prevê que o benefício, no valor de um salário mínimo, seja pago a menores de 18 anos pertencentes a famílias de baixa renda.
“É preciso garantir que as pessoas que são vítimas da violência não tenham seus filhos abandonados pelo Estado. Se o Estado não cuidou da pessoa e permitiu que ela fosse vítima, o Estado precisa, pelo menos, assumir a responsabilidade de cuidar das crianças. Então, a gente quer criar uma bolsa para garantir que essas crianças possam estudar e se formar e, amanhã, poder ter o direito de viver, ter cidadania plena nesse Brasil”, afirmou.
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(Com Agências)