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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que o ano eleitoral de 2026 já começou e que pretende eleger no ano que vem um governo que mantenha o processo democrático no Brasil, acrescentando que a sua “causa” é não permitir o que chamou de “horror” do governo anterior, além de impedir que o país volte ao que classificou como “fascismo”.
“Precisamos dizer em alto e bom som: queremos eleger governo para continuar processo democrático do pais, não queremos entregar esse país de volta ao neofascismo, neonazismo, autoritarismo. Queremos entregar com muita educação”, defendeu o presidente.
Ao abrir a primeira reunião ministerial deste ano, Lula ressaltou que a oposição já começou a campanha eleitoral para 2026 e a resposta do governo precisa ser colocar em prática o que ainda não conseguiu.
“O que eu quero dizer para vocês é que 2026 já começou. Se não por nós — porque temos que trabalhar, porque temos que capinar, porque temos que tirar todos os carrapichos que tiver nas plantas que nós plantamos –, mas pelos adversários, a eleição do ano que vem já começou. É só ver o que vocês assistem na internet para vocês perceberem que eles já estão em campanha. E nós não podemos antecipar a campanha porque nós temos que trabalhar”, disse Lula a seus ministros.
O presidente reconheceu que o governo ainda não entregou, nesses primeiros dois anos de mandato, tudo que prometeu na campanha de 2022, e precisa acelerar o trabalho e não “inventar mais nada”.
“A entrega que fizemos para o povo ainda não foi a entrega que nos comprometemos a fazer em 2022. Muitas das coisas que nós plantamos ainda não brotaram e não nasceram. Daqui para a frente, a gente não pode mais inventar nada”, disse. “Nós não podemos falhar e não temos o direito de falhar.”
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Lula mostrou ainda preocupação com o preço de alimentos. A ameaça de um aumento de inflação é uma das principais preocupações. O relatório Focus divulgado nesta segunda-feira prevê inflação em 5,08% para este ano, acima do teto da meta, e o impacto no preço dos alimentos — e, consequentemente, na popularidade do governo — é uma preocupação.
Sem entrar em detalhes, Lula disse que é tarefa do governo garantir que a comida chegue à mesa dos trabalhadores a um preço compatível com os salários.