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BRASÍLIA (Reuters) – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu 5 pontos percentuais e lidera a disputa eleitoral com 46% das intenções de voto, contra 32% do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa FSB-BTG Pactual divulgada nesta segunda-feira.
O levantamento, que já não inclui o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), mostra uma estagnação de Bolsonaro, que mantém os mesmos 32% registrados em abril, contra o crescimento acima da margem de erro de Lula, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Entre os demais candidatos, Ciro Gomes (PDT) registrou 9% –mesmo percentual da pesquisa anterior–, a senadora Simone Tebet (MDB) soma 2% (era 1%) e o deputado André Janones (Avante), 1%. Todos os demais candidatos somados chegam a 1%.
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Nas simulações de segundo turno, Lula continua vencendo em todos os cenários. Na disputa mais provável até agora, com Bolsonaro, o ex-presidente teria 54% das intenções de voto, 2 pontos a mais que na pesquisa de abril, enquanto Bolsonaro teria 35% dos votos, 2 a menos que no levantamento anterior.
Já Bolsonaro perderia também para Ciro Gomes e empataria com Simone Tebet.
O cenário revelado pela pesquisa FSB/BTG mostra uma consolidação dos votos em Lula e Bolsonaro e uma perda de espaço ainda maior da chamada terceira via com a saída de Doria da disputa. Os votos do tucano não migraram para Simone Tebet.
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Ao contrário, a terceira via perdeu votos. Na última pesquisa, já sem o ex-juiz Sergio Moro na disputa, os candidatos somavam 17% das intenções de voto. A saída de Doria reduziu o grupo para 13%, sendo 9% de Ciro Gomes, reforçando a polarização entre Lula e Bolsonaro, e não um dos nomes alternativos
A pesquisa mostra ainda que 72% dos entrevistados já tem uma decisão tomada sobre em quem votar na eleição presidencial, e esse índice é maior entre eleitores de Lula (80%) e de Bolsonaro (79%).
Já entre os demais candidatos, a maioria admite trocar de voto ainda, com 55% dos eleitores de Ciro, 53% de Janones e 63% de Tebet admitindo que ainda podem mudar o voto.
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O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 27 e 29 de maio.