Lula convoca ministros para reunião que pode decidir comando da Petrobras

A reunião ocorre após uma semana marcada por ruídos envolvendo o futuro do presidente-executivo da estatal, Jean Paul Prates

Reuters

Logotipo da Petrobras em refinaria de Cubatão, em 24/02/2015 (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
Logotipo da Petrobras em refinaria de Cubatão, em 24/02/2015 (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião para este domingo (7) , às 20h, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmaram à Reuters duas fontes com conhecimento da agenda, que pode decidir o futuro do comando da Petrobras.

A reunião ocorre após uma semana marcada por ruídos envolvendo o futuro do presidente-executivo da estatal, Jean Paul Prates. Na quinta-feira, fontes do governo disseram que a demissão do CEO da estatal era provável nos próximos dias.

Uma das fontes ouvidas neste domingo afirmou que a expectativa é de que Prates não “chegue ao final da semana”.

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O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, um petista histórico, foi citado na última semana entre os cotados para assumir o posto de Prates.

As conversas sobre eventual saída do executivo ganharam força após entrevista do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em meio a debates sobre o pagamento de dividendos extraordinários pela empresa.

Ao mesmo tempo, Lula tem se incomodado com o embate público entre o CEO da companhia e o ministro de Minas e Energia. Além de Silveira, Costa também não vê o presidente da Petrobras com bons olhos. “O bombardeio ao Prates sempre veio da dupla (Silveira e Costa)”, disse uma fonte na semana passada.

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Na sexta-feira (5), o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou que a Petrobras contará com um ambiente de “estabilidade” nas próximas horas ou nos próximos dias.

As notícias sobre os rumos da direção da Petrobras adicionaram forte volatilidade às negociações das ações nos últimos pregões, também afetadas por informações sobre dividendos extraordinários.

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