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Empossado como ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT) afirmou que o novo governo irá encerrar a modalidade do saque-aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Seviço (FGTS). Em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta quarta-feira (4), o político afirmou que o propósito da medida será resgatar o caráter de proteção social do fundo a quem perdeu o emprego.
Marinho esteve à frente da pasta entre os anos de 2005 e 2007. Segundo ele, na nova gestão, haverá prioridade para geração de empregos, o fortalecimento do salário mínimo e a utilização do FGTS como instrumento de investimento.
O novo ministro também sinalizou para uma atenção especial à ampliação da rede de proteção para os trabalhadores de aplicativos – uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele pontuou, contudo, que isso não necessariamente se dará pela CLT, mas possivelmente por alternativas como o cooperativismo.
Aliado histórico de Lula, Marinho descartou mudanças em caráter de “revogaço”, e afirmou que o diálogo entre as categorias será priorizado, juntamente com a interlocução com empregadores, o Poder Judiciário e o Ministério Público do Trabalho.
Sobre a valorização do salário-mínimo, o novo ministro do Trabalho – que já presidiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC – explicou que o intuito é retomar a política de reajuste pela correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB), modelo que vigorou até 2019.