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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta quarta-feira (4) que qualquer governo que almeje a reeleição será mais forte se a economia estiver indo bem.
“Eu penso que todo governo é candidato à reeleição. Se tiver a economia bem situada, é forte candidato, afirmou Lira, que participou de evento em Brasília (DF).
Em relação ao cenário nacional, após o avanço do “centrão” nas eleições municipais, o presidente da Câmara disse que é preciso diferenciar o pleito municipal das eleições nacionais.
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“Como há uma capilaridade muito maior de parlamentares de centro, é lógico que isso tem influência também nas vitórias nas eleições municipais. E, quando você vem para o Brasil, aí você já procura um síndico que vai cuidar das políticas públicas mais firmes, mais exigentes, e aí as populações também se dividem. O Brasil se divide, ele fica mais vermelho para um lado, mais azul para o outro, mais neutro para o outro, e elas geralmente não casam”, observou.
Futuro político
Arthur Lira afirmou ainda que não faz política criando expectativas e que seu futuro na vida pública dependerá das oportunidades que receber em seu estado, Alagoas.
“No meu estado, sou acostumado a ouvir o seguinte: se o Arthur não fizer aquilo, acabou; se o Arthur não perpassar aquilo ali, acabou; mas se não conseguir aquilo ali, acabou. Porque lá existe uma polarização ainda mais forte do que aqui”, explicou.
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“E a única maneira de vencer isso é você não criar nenhum tipo de expectativa. Eu não faço política criando expectativa com nada, quem cria expectativa erra”, completou.
Lira antagoniza com a família Calheiros no cenário local – Renan Calheiros (MDB-AL) é senador há quatro mandatos, sendo eleito pela última vez em 2018. Os dois, portanto, poderiam concorrer diretamente a uma vaga no Senado na próxima eleição.
“O que vai ser em 2026 vai depender muito do que acontecer em 2025. Se eu tiver oportunidade de o meu estado poder dizer ‘acho que o Arthur seria importante agora no Senado’, eu irei. Se não, boto outro nome à prova e a gente vai para as discussões”, concluiu.
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(Com Estadão Conteúdo)