Lira e Pacheco condenam ataques a Israel e defendem o caminho do entendimento político

No sábado, Lula havia expressado condolências aos familiares das vítimas; Brasil preside, até o fim do mês, o Conselho de Segurança da ONU

Equipe InfoMoney

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados (Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados (Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Publicidade

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), condenou os ataques do grupo armado Hamas a Israel no último sábado. O grupo lançou foguetes a partir da Faixa de Gaza contra o território israelense. O local é um território controlado pelo Hamas. Israel reagiu aos ataques com mais de 500 ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Desde o início do conflito, o número de mortos ultrapassa 1.200.

Lira afirmou que a guerra não é a solução para nenhum conflito. Por meio de suas redes sociais, Lira defendeu a participação do estado brasileiro para auxiliar no fim das hostilidades. “A guerra não é a solução para conflitos políticos ou de qualquer natureza. O ataque do Hamas a Israel é inaceitável e cria mais um foco de tensão mundial. Devemos todos, inclusive o estado brasileiro, buscar o fim das hostilidades e o entendimento político. O caminho é o da paz”, disse Lira.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também se manifestou sobre o conflito no Oriente Médio. Em uma postagem na rede social X, antigo Twitter, ele defendeu que os líderes internacionais se dediquem a encontrar uma solução política e evitem o aumento da violência na região.

“Em nome do Congresso Nacional, expresso condolências aos familiares das vítimas, e reafirmo o meu desejo pelo fim do conflito e a busca por uma solução justa, pacífica e duradoura para a região”, ponderou.

Na semana passada, o Brasil assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, pelo período de um mês. Criado após a Segunda Guerra Mundial, em 1948, para atuar na prevenção e mediação de conflitos, o colegiado tem cinco membros permanentes com poder de veto – China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia – e um grupo de 10 membros não permanentes com mandatos de dois anos.

No sábado (7), o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma postagem na mesma rede social, expressou condolências aos familiares das vítimas e afirmou que repudia qualquer tipo de ato terrorista.

Continua depois da publicidade

“O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU. Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, afirmou Lula.

(Com Agência Câmara)