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O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou que a greve dos caminhoneiros foi exagerada e que sofreu interferência de “outros interesses” além da pauta dos caminhoneiros. “Não é bom para o País uma greve com essa dimensão”, disse o ministro, para quem o governo não “gostou” de conviver com a paralisação.
Após participar de evento partidário na capital paulista, o ministro destacou que não estava criticando os caminhoneiros, e que a categoria foi atendida em suas reivindicações, mas citou “outros interesses” ao ser questionado sobre a suspeita de infiltração e locaute no movimento. “A partir de um certo momento, teve um exagero. Em um momento, a paralisação ficou a serviço de outros interesses que não contribuíram nem com o setor nem para a retomada dos serviços fundamentais para o País.”
Kassab negou-se a responder se a greve causou um desgaste ainda maior para o governo do presidente Michel Temer, e se limitou a falar dos problemas causados para o País após a paralisação. “Não há governo que goste de conviver com a paralisação. O governo mostrou em alguns momentos a sua preocupação e o importante é que a greve praticamente acabou.”
Kassab defendeu ainda o presidente da Petrobras, Pedro Parente, que está sendo pressionado após a estatal perder valor de mercado com as concessões feitas pelo governo no preço do diesel. “É impossível não registrar a diferença que tem a Petrobras hoje em termos de valor, de responsabilidade e de imagem no Brasil e no mundo sob a sua gestão”, declarou.