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O governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou, nesta quarta-feira (5), apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição para o Palácio do Planalto. A declaração foi dada no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, após encontro entre os dois.
“A gente tem conseguido trabalhar aqui em nossa cidade em plena harmonia. Então, nada mais natural do que esse apoio agora no segundo turno ao presidente Bolsonaro. É um apoio que vai de coração, um apoio que nós vamos correr as ruas do Distrito Federal junto com a população, em especial com a população mais carente da nossa cidade, para que a gente consiga os votos para reeleger o presidente Jair Messias Bolsonaro”, disse Ibaneis.
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A aliança, embora já esperada no meio político, se soma ao arco construído por Bolsonaro com gestores estaduais ao longo dos últimos dias e busca demonstrar força da campanha na disputa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que terminou o primeiro turno em vantagem numérica (embora menor do que o sinalizado previamente pelas pesquisas de intenção de voto).
O DF é a oitava menor Unidade da Federação em número de votantes, com 2.203.045 eleitores registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No primeiro turno, Bolsonaro já havia vencido a disputa lá com 51,65% votos válidos (910.397 votos) contra 36,85% (649.534 votos) de Lula.
O anúncio de Ibaneis ocorreu pouco antes de seu partido, o MDB, liberar seus filiados para apoiarem quem preferirem neste segundo turno da corrida presidencial. A expectativa é que a senadora Simone Tebet (MDB), que foi candidata pela sigla ao Palácio do Planalto nessas eleições, declare voto em Lula.
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Desde o início da campanha para o segundo turno, Bolsonaro acumula apoio de 7 dos 15 governadores já eleitos. São eles: Gladson Cameli (PP-AC), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Romeu Zema (Novo-MG), Mauro Mendes (União Brasil-MT), Ratinho Júnior (PSD-PR), Cláudio Castro (PL-RJ), Antonio Denarium (PP-RR). Já Lula tem o apoio de 4: Elmano de Freitas (PT-CE), Carlos Brandão (PSB-MA), Rafael Fonteles (PT-PI) e Fátima Bezerra (PT-RN).