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SÃO PAULO – De acordo com o colunista do jornal O Globo Merval Pereira, o apresentador de TV Luciano Huck se encontra nesta quinta-feira com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em São Paulo, em uma reunião que será fundamental para uma decisão final sobre a candidatura do global ao Palácio do Planalto até depois do Carnaval.
Um dos pontos para o fortalecimento da tese de Huck candidato – apesar da sua negativa ser repetida em defesa de representação ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) – foi o enfraquecimento do ex-presidente Lula da corrida presidencial e que já está produzindo seus efeitos imediatos também na esquerda, que já anuncia candidatos autônomos de partidos que sempre foram aliados do PT.
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Por outro lado, economistas historicamente ligados ao PSDB estão divididos em várias candidaturas: Armínio Fraga com Huck, Gustavo Franco com João Amoedo do Partido Novo, enquanto Pérsio Arida assessora Alckmin. Se Huck decidir voltar à disputa, a expectativa é de que trará junto o DEM, que poderia dar o vice, o que enfraqueceria a candidatura tucana de Geraldo Alckmin.
Vale destacar que, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo desta quinta-feira, políticos e empresários seguem se movimentando para inflar a candidatura de Huck. A coluna também cita FHC, que chamou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para conversar na terça-feira. O assunto seria a viabilidade de uma candidatura do apresentador. O governador Paulo Hartung (MDB-ES), citado como opção de vice em uma chapa de Huck, também esteve no encontro. Na reunião, FHC e Hartung falaram sobre a necessidade de, caso o apresentador aceite disputar, criar uma rede de apoio a ele.
Em entrevista à Rádio Jovem Pan nesta semana, FHC disse que uma candidatura do apresentador ao Palácio do Planalto “seria boa para o Brasil”, para “botar em perigo a política tradicional”. “Gosto dele, sou amigo dele e da família. Acho que para o Brasil seria bom, mas não sei o que ele vai fazer”, disse FHC. “É bom ter gente como o Luciano porque precisa arejar, botar em perigo a política tradicional, mesmo que seja do meu partido. É preciso que ela seja desafiada por pessoas portadoras de ideias e processos políticos novos para que o próprio partido possa avançar”.
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