Haddad é diagnosticado com Covid, e participação presencial no G20 pode ficar comprometida

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, Haddad presidirá as reuniões do G20 previstas para quarta e quinta-feira de forma virtual

Reuters

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) (Foto: Washington Costa/MF)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) (Foto: Washington Costa/MF)

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SÃO PAULO – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), foi diagnosticado com Covid-19 depois de se sentir indisposto na noite de domingo (25), e sua participação presencial nas reuniões do G20 nesta semana poderá ficar comprometida, informou a assessoria de comunicação do ministério.
De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, Haddad presidirá as reuniões do G20 previstas para quarta e quinta-feiras de forma virtual. Os eventos terão as participações presenciais do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.
“O ministro passa bem, apesar do teste positivo”, afirmou o comunicado nesta segunda-feira (26), acrescentando que Haddad seguirá realizando novos testes e, em caso de diagnóstico negativo, estará liberado para a participação presencial na reunião do G20.
O governo brasileiro buscará na reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20 usar a presidência do grupo neste ano para pautar discussões sobre redução de desigualdades e reforma de instituições multilaterais.
Haddad deveria participar ainda do anúncio nesta segunda do Programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial, em São Paulo. A assessoria do ministério confirmou que anúncio está mantido, mas não informou de imediato se o ministro participará de forma remota, sem dar mais detalhes também sobre as reuniões bilaterais e outros eventos programados para esta semana no âmbito do G20.
A Reuters mostrou na semana passada que o plano a ser anunciado nesta segunda incluirá o estabelecimento de um canal para a oferta de cerca de US$ 2 bilhões em derivativos cambiais e a autorização para que o Banco Central alongue sua carteira de swaps, entre outros pontos.

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