Governo reforçará fiscalização trabalhista para combater fraudes, diz ministro

Segundo ministro, trabalhadores que deveriam ter carteira assinada estão sendo contratados em regime de pessoa jurídica ou como microempreendedor individual

Estadão Conteúdo

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), durante encontro com dirigentes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), durante encontro com dirigentes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), afirmou, nesta terça-feira (31), que o governo reforçará a fiscalização trabalhista nas empresas para combater fraudes nas contrações. Segundo ele, trabalhadores que deveriam ter carteira assinada estão sendo contratados em regime de pessoa jurídica ou por meio do programa microempreendedor individual.

“Vamos colocar os fiscais na rua para fiscalizar as empresas e formalizar os trabalhadores. Vamos fortalecer a formalização do trabalho, a fiscalização e a negociação coletiva”, disse o ministro.

Marinho evitou definir uma meta para geração de empregos em 2023, mas declarou que pretende perseguir um crescimento do trabalho formal no Brasil anualmente.

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“Estamos buscando compreender o que está acontecendo com o mercado de trabalho. Dezembro é um mês costumeiramente de más notícias do ponto de vista da geração de emprego”, disse ele.

Segundo o subsecretário de Estudo e Estatísticas substituto do Ministério do Trabalho, Felipe Pateo, durante 2022, houve uma alta dos desligamentos e das admissões em coração com 2021, o que mostrou uma maior rotatividade do mercado forma.