Governo brasileiro condena assassinato de líder do Hamas e pede cessar-fogo em Gaza

Itamaraty destaca preocupação com libertação dos reféns e prolongamento do conflito em Gaza

Equipe InfoMoney

Um palestino carrega uma foto do falecido líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que foi morto no Irã, durante uma marcha para condenar seu assassinato, no campo de refugiados palestinos de Burj al-Barajneh em Beirute, Líbano, em 31 de julho de 2024. REUTERS/Mohamed Azakir
Um palestino carrega uma foto do falecido líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que foi morto no Irã, durante uma marcha para condenar seu assassinato, no campo de refugiados palestinos de Burj al-Barajneh em Beirute, Líbano, em 31 de julho de 2024. REUTERS/Mohamed Azakir

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O governo brasileiro condenou o assassinato do chefe do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh, ocorrido nesta quarta-feira (31), no Irã.

Em nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores, o governo afirma se tratar de um “flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã”, já que o assassinato teria violado os princípios da Carta das Nações Unidas.

“Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns”, diz o texto do Itamaraty.

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O governo brasileiro também destaca que atos de violência como este, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio.

O comunicado pede para que diferentes entidades exerçam máxima contenção, visando impedir que a região entre em conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, “às custas de vidas civis e inocentes”.

Por fim, “o governo brasileiro reitera que, para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, é essencial implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.”