Governo antecipa pagamento do Bolsa Família para atingidos por estiagem no RS

Ministro da Integração Regional, Waldez Goés, afirmou que poderá repassar até R$ 100 milhões, a depender do plano de trabalho entregue pelos prefeitos

Estadão Conteúdo

Efeito da estiagem
Efeito da estiagem

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O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (22), uma série de medidas para minimizar os impactos da estiagem no Rio Grande do Sul. Entre as medidas, está a antecipação do pagamento do Bolsa Família no Estado e um repasse extra de R$ 2.400 a 10 mil famílias atingidas pela seca. No total são, portanto, cerca de R$ 24 milhões, que serão distribuídos em até duas parcelas mediante análise da equipe técnica do Ministério do Desenvolvimento Agrário, informou há pouco o chefe da pasta, Paulo Teixeira.

Os repasses serão feitos a inscritos no Cadastro Único, beneficiários ou não do Bolsa Família. Ainda assim, o valor será pago pelo cartão do benefício social, que permanece formalmente chamado de Auxílio Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só deve editar a medida que retoma o nome Bolsa Família, marca dos governos petistas, na semana que vem.

“Para agricultores de baixa renda, vamos trabalhar com repasse, sem empréstimo”, disse o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias. De acordo com o ministro, os recursos visam minimizar os impactos da seca e serão aplicados com busca ativa de beneficiários.

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Entre as outras medidas aos 300 municípios em situação de emergência no Rio Grande do Sul, o ministro da Integração Regional, Waldez Goés, afirmou que poderá repassar até R$ 100 milhões em recursos da pasta, a depender do plano de trabalho entregue pelos prefeitos. Isso envolve inclusive a contratação de caminhões pipa e a adoção de projetos estruturantes.

Outras medidas sobre a estiagem serão estudadas após a visita técnica de amanhã. O anúncio da visita foi feito após reunião desta quarta-feira, 22, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Paulo Pimenta (Secom), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Carlos Fávaro (Agricultura) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais), além do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo.

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