Publicidade
Os governadores de Minas Gerais, Maranhão e Pernambuco aprovaram aumentos de seus próprios salários que já ultrapassam 100% desde 2022, de acordo com dados das Assembleias Legislativas estaduais e de portais de transparência.
Segundo reportagem publicada, nesta terça-feira (4), pelo jornal Folha de S.Paulo, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), aprovou, neste mês, um aumento salarial de 107% – seu salário saltará de R$ 15.915 para R$ 33.006,39 a partir deste mês de junho.
Baixe uma lista de 11 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos
Continua depois da publicidade
Antes disso, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), já havia aprovado um aumento salarial de 278%, em maio do ano passado. O caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que, em dezembro, rejeitou um pedido para anular o reajuste. Os vencimentos de Zema subiram de R$ 10,5 mil para R$ 39,7 mil – e chegarão a R$ 41,8 mil em 2025.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), também conseguiu aprovar, em dezembro de 2022, um aumento salarial de 129%. Seu salário passou de R$ 9,6 mil para R$ 22 mil.
Entretanto, a governadora pernambucana recebe um valor mensal bem maior: R$ 42.145, por ter decidido continuar recebendo como procuradora do estado, cargo que ocupava antes de ingressar na política.
Continua depois da publicidade
É justamente de Raquel Lyra o maior salário entre todos os governadores no Brasil. Ela também aparece à frente na comparação com a renda média do estado. Os vencimentos da tucana são quase 38 vezes superiores à renda per capita média da população pernambucana (que foi de de R$ 1.113 em 2023, de acordo com o IBGE).
Veja o ranking salarial dos governadores brasileiros:
- Pernambuco — Raquel Lyra (PSDB): R$ 42.145,88.
- Sergipe — Fábio Mitidieri (PSD): R$ 41.650,92.
- Acre — Gladson Cameli (PP): R$ 40.137,69.
- Minas Gerais — Romeu Zema (Novo): R$ 39.717,69.
- Mato Grosso do Sul — Eduardo Riedel (PSDB): R$ 35.462,27.
- Rondônia — Marcos Rocha (União): R$ 35.462,22.
- Rio Grande do Sul — Eduardo Leite (PSDB): R$ 35.462,22.
- Bahia — Jerônimo Rodrigues (PT): R$ 35.462,22.
- Pará — Helder Barbalho (MDB): R$ 35.363,55.
- São Paulo — Tarcisio de Freitas (Republicanos): R$ 34.572,89.
- Roraima — Antonio Denarium (PP): R$ 34.299,00.
- Amazonas — Wilson Lima (União): R$ 34.070,00.
- Piauí — Rafael Fonteles (PT): R$ 33.806,39.
- Paraná — Ratinho Junior (PSD): R$ 33.763,00.
- Maranhão — Carlos Brandão (PSB): R$ 33.006,39.
- Amapá — Clecio Luis (Solidariedade): R$ 33.000,00.
- Paraíba — João Azevedo (PSB): R$ 32.434,82.
- Espírito Santo — Renato Casagrande (PSB): R$ 30.971,84.
- Mato Grosso — Mauro Mendes (União): R$ 30.862,79.
- Distrito Federal (Brasília) — Ibaneis Rocha (MDB): R$ 29.951,94.
- Alagoas — Paulo Dantas (MDB): R$ 29.365,63.
- Goiás — Ronaldo Caiado (União): R$ 29.234,38.
- Tocantins — Wanderlei Barbosa (Republicanos): R$ 28.070,00.
- Santa Catarina — Jorginho Mello (PL): R$ 25.322,25.
- Rio Grande do Norte — Fátima Bezerra (PT): R$ 21.914,76.
- Rio de Janeiro — Claudio Castro (PL): R$ 21.868,14.
- Ceará — Elmano de Freitas (PT): R$ 20.629,59.