Governador do Espírito Santo vê “desequilíbrio” em negociação da dívida dos estados

O plenário do Senado aprovou, na semana passada, um projeto com novas regras para os estados pagarem as suas dívidas com a União. O texto vai para a análise da Câmara dos Deputados

Estadão Conteúdo

Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo (Foto: Divulgação)
Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo (Foto: Divulgação)

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou que vê com bons olhos o andamento das negociações sobre as dívidas dos estados, mas apontou “certo desequilíbrio” por supostos benefícios a quem “não fez o dever de casa”.

A declaração foi dada em conversa com jornalistas, nesta quarta-feira (21), durante o Congresso do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad), em Brasília (DF).

“Há um certo desequilíbrio, porque está beneficiando mais quem não fez o seu dever de casa e menos quem fez o seu dever de casa, mas, de qualquer maneira, o Espírito Santo se colocou de forma solidária poder colaborar com os Estados que estão endividados”, afirmou o governador, referindo-se ao projeto de lei que trata do tema e foi aprovado pelo Senado.

Casagrande não mencionou quais estados não teriam feito “o dever de casa”. Ele disse ainda que o Espírito Santo tem dívida negativa e, portanto, não está no rol das renegociações.

O plenário do Senado aprovou, na semana passada, um projeto com novas regras para os estados pagarem as suas dívidas com a União. O texto vai para a análise da Câmara dos Deputados.

As dívidas estaduais somam R$ 765 bilhões, e 90% desse montante está relacionado a Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.