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Depois de uma semana marcada por pancadas de chuva em boa parte do país, o fim de semana deve ser de tempo instável, de acordo com informações divulgadas pela Climatempo.
Uma frente fria deve se formar na região Sudeste do Brasil, ainda nesta sexta-feira (8). Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há risco de temporais, nos próximos dias, em grande parte dos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, além do leste de Minas Gerais, todos os estados do Centro-Oeste, Rondônia, sul do Amazonas, sul do Pará e Tocantins.
Em todas essas regiões, o acumulado de chuva pode alcançar 100 milímetros por dia, com ventos de até 100 quilômetros por hora (km/h). O Inmet emitiu um alerta laranja em seu aviso meteorológico, o que significa sinal de “perigo”.
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A frente fria, que deve se formar nesta sexta em São Paulo, já pode avançar para os outros estados do Sudeste no sábado (9), com previsão de temporais no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.
Goiás, Distrito Federal, Tocantins e Rondônia são outros estados que também podem ser atingidos por temporais no sábado.
Segundo o Inmet, essa frente fria tende a canalizar umidade da Amazônia e levá-la para a região Centro-Oeste e parte do Norte do país.
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No Sul do Brasil, o tempo deve apresentar maior estabilidade, com uma leve redução das temperaturas. No Nordeste, a previsão é de tempo firme e seco – apenas o sul da Bahia pode ter alguns temporais no fim de semana.
No domingo (10), com o avanço da frente fria, devem ser atingidos o sul da Bahia, o norte de Minas e o norte do Espírito Santo. Também há previsão de chuva no Amazonas, Tocantins, norte de Goiás, Pará e Rondônia.
Ainda de acordo com o Inmet, pode se formar uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), caracterizada por um extenso corredor de nuvens, normalmente do Norte ao Sudeste do país. Esse sistema mantém o tempo instável nessas regiões e gera grandes acumulados de chuva.
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“Ciclone-bomba”
Já para a semana que vem, os meteorologistas alertam para a possibilidade de formação do chamado “ciclone-bomba” no Oceano Atlântico. Trata-se de um ciclone extratropical que ganha força muito rapidamente. Seus efeitos dependem da distância em que ele estiver do continente.
As primeiras previsões indicam, no entanto, que o “ciclone-bomba” deve ter uma trajetória de afastamento do Brasil, não passando diretamente pelo país. Por outro lado, ele deve ser capaz de levar ao aumento da intensidade dos ventos na região Sul, causando tempestades.
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De acordo com a meteorologia, os ventos podem chegar a 80 km/h, principalmente no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Há possibilidade de ressaca.
Os volumes de chuva também devem ser grandes nesses locais – mas nada que se assemelhe às tempestades que devastaram o Rio Grande do Sul, entre abril e maio deste ano.
Gabinete de crise em SP
Ainda de acordo com informações do Inmet, todo o estado de São Paulo está em situação de alerta para chuvas intensas a partir desta sexta-feira.
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O aviso foi divulgado pelo instituto na manhã de quinta-feira (7). O alerta emitido foi o laranja, que indica “perigo”.
As chuvas podem chegar, em algumas regiões do estado, a até 100 milímetros por dia, com ventos de até 100 km/h. Há risco de queda de árvores, alagamentos e queda de energia elétrica.
O governo do estado de São Paulo montou um “gabinete de crise”, na manhã desta sexta, para monitorar a situação das chuvas e possíveis emergências.
Segundo o governo estadual, as distribuidoras de energia e de abastecimento de água contarão com um representante no gabinete de crise, facilitando uma comunicação mais ágil.