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O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que é “tudo ou tudo” pela aprovação da reforma da Previdência em fevereiro. Em rápida entrevista após participar de um café da manhã na Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), Marun afirmou que a sua meta do dia nesta terça-feira, 6, é conquistar oito votos a favor da Proposta de Emenda à Constitucional (PEC), o que ele não acha pouco.
Apesar do ceticismo em torno da aprovação da reforma, ele procurou manifestar confiança. “Falta pouco tempo até a data de votação entre 19 e 20 de fevereiro, mas falta pouco voto”, disse ele.
O ministro voltou a dizer que faltam cerca de 40 a 50 votos e que só há plano “A” quando o assunto é reforma da Previdência.
Durante a palestra, no entanto, ele destacou que, se a PEC não for aprovada, o governo passará para uma “política de administração de danos”. Questionado depois quais seriam as prioridades sem a aprovação da reforma, ele respondeu: “Só vamos discutir em março.”
O ministro, que é deputado federal licenciado pelo MDB, disse que a proposta de reforma terá o seu voto: “Faço questão de ir lá votar.”
Paixão
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Com autoestima nitidamente elevada, o ministro disse que é apaixonado por ele como político. “Votaria em mim”, disse ele.
Marun, ponderou, no entanto que não será candidato nas próximas eleições. Segundo ele, esse é um compromisso que assumiu com o presidente Michel Temer.
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