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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva utilizou um pronunciamento nesta segunda-feira em cadeia de rádio e TV para enaltecer dois programas federais — o Pé de Meia e o Farmácia Popular — como parte de um movimento para tentar reverter a piora dos índices de avaliação do governo.
Em um tom menos formal do que em outros pronunciamentos, Lula afirmou que os programas formam uma “dupla que não é sertaneja, mas que está mexendo com o Brasil”. E, enfatizando a palavra “prosperidade”, disse que seu governo trabalha para reconstruir o país e ajudar quem mais precisa.
“Seguimos ao lado de cada brasileiro e de cada brasileira: pra levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima”, disse o presidente.
Um dos programas mais mencionados por Lula em entrevistas e eventos públicos, o Pé de Meia garante uma bolsa para incentivar a permanência na escola e a conclusão do ensino médio por estudantes de baixa renda.
“É para os jovens brasileiros que trago a primeira boa notícia. O pagamento da poupança de R$1 mil do programa Pé-de-Meia entra amanhã na conta e rendendo”, anunciou o presidente.
“Tem direito ao valor quem passou de ano. Mas quem concluiu o ensino médio já pode sacar a partir desta terça-feira. E olha que legal: mais de 90% dos jovens que estão no programa passaram de ano”, acrescentou.
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Já o Farmácia Popular, a partir do dia 14 deste mês, passou a disponibilizar gratuitamente 100% dos medicamentos e insumos destinados a doenças como hipertensão, diabetes, asma, osteoporose, colesterol alto, e doença de Parkinson, entre outras, além de oferecer fraldas geriátricas.
O programa foi relançado por Lula em 2023, incluindo remédios para osteoporose e anticoncepcionais e, em 2024, absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública de ensino.
O pronunciamento de Lula sobre os dois programas sociais vem na esteira de pesquisa Datafolha apontar queda na popularidade do presidente e também após Lula realizar mudanças no comando da comunicação de seu governo.
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Recentemente, o presidente tem cobrado de auxiliares que as informações sobre as ações do governo cheguem à população, em meio à busca por uma “marca” para seu terceiro mandato na Presidência da República. Ele terminou seu segundo mandato com aprovação acima de 80% em 2010.