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Pré-candidata do PSB à prefeitura de São Paulo (SP), a deputada federal Tabata Amaral ironizou o adversário Guilherme Boulos (PSOL), seu colega de Câmara dos Deputados e concorrente na corrida eleitoral paulistana.
A parlamentar não economizou nos elogios à ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT), que é pré-candidata a vice na chapa de Boulos para as eleições de outubro deste ano. Segundo Tabata, Marta é sua eleitora.
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“Ela votou em mim para deputada federal na última eleição e eu tenho um carinho muito grande por ela”, disse a pré-candidata do PSB, que participou de uma sabatina promovida pelo canal MyNews, nesta sexta-feira (7).
“E uma coisa que eu disse a ela e a [Luiza] Erundina [deputada federal pelo PSOL-SP] é que eu tenho muita sorte de ser pré-candidata a prefeita em uma cidade que teve duas grandes prefeitas”, elogiou Tabata.
Marta foi eleita prefeita de São Paulo em 2000, derrotando Paulo Maluf no segundo turno. Ela também foi candidata em 2004, 2008 e 2016, mas não teve sucesso. Erundina, por sua vez, foi eleita em 1988 – ambas pelo PT.
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“É muito difícil eu não falar de Marta e Erundina porque eu sou mulher. Eu leio os livros que elas escreveram, vejo o carinho que elas têm comigo. Tem muita coisa que é compartilhada porque você é mulher. Não é sobre esquerda e direita. É o tanto que a gente tem que se provar, é o quanto que a barra para a gente é mais alta, é o quanto que a gente tem que ser mais excelente, porque senão a gente não sobrevive nesse jogo. Então, são duas referências fortes para mim”, afirmou Tabata.
Após 9 anos longe do partido, Marta Suplicy retornou ao PT em fevereiro deste ano, após uma costura articulada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu amigo pessoal. A legenda, então, a indicou para compor a chapa de Boulos à prefeitura da capital paulista. Antes de voltar ao partido de Lula, Marta passou por MDB (2015-2018) e Solidariedade (2020).
Diálogo com Tarcísio e Lula
Durante a sabatina, Tabata Amaral defendeu o fim da polarização na política brasileira e ressaltou que a disputa pela prefeitura de São Paulo não se dará entre Lula (que apoia Boulos) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que declarou voto no prefeito Ricardo Nunes (MDB).
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Tabata afirmou que, entre todos os candidatos, ela é quem tem as melhores condições de dialogar tanto com o presidente da República quanto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) – outro apoiador de Nunes.
“Eu sou a única pré-candidata que tem diálogo e trabalho com o governo do estado e com o governo federal”, disse. “As pessoas não querem saber se a responsabilidade é do município, é do governo do estado ou do governo federal. Elas querem que as coisas aconteçam e, muitas vezes, essa disputa política acaba atrapalhando”, prosseguiu Tabata.
“É muito perigoso a gente enxergar São Paulo como um palanque para a próxima eleição estadual ou como um palanque uma eleição nacional”, concluiu.
