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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), escolheu o vice para a sua chapa à reeleição, segundo informações do jornal O Globo nesta quinta-feira (1). O deputado estadual Eduardo Cavaliere (PSD) assumirá o posto e a decisão já foi comunicada ao presidente Lula, aliado de Paes, afirmou o jornal.
Os últimos dias foram de discussão política em torno da posição, visto que a preferência de Paes era por Pedro Paulo (PSD), deputado federal próximo ao prefeito, considerado aliado de primeira ordem.
A revelação de um vídeo íntimo de Paulo prejudicou as chances do deputado federal, mesmo com a predileção de Paes e anúncios anteriores de que a escolha pelo parlamentar era inegociável.
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A queda de Paulo e indefinição do posto levou o PT a reivindicar o cargo de vice, considerando que o partido apoia a candidatura de Paes no Rio de Janeiro. Os esforços não tiveram resultado frente a decisão do prefeito de levar uma chapa “puro-sangue” do PSD.
Cavaliere já era considerado um “plano B” para a campanha de Paes. Ele exercia o cargo de secretário da Casa Civil da prefeitura até o início de junho, limite determinado pela Justiça Eleitoral para políticos candidatos às eleições deste ano. A exoneração aconteceu dentro do prazo, mesmo sem a definição do vice até aquele momento.
Seu histórico com Paes vem desde 2018, quando foi ajudante de ordens na campanha à governo do estado. Dois anos depois, participou da campanha municipal da qual o prefeito saiu vitorioso.
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Como aliado, assumiu o ministério do Meio Ambiente e ficou até abril de 2022, quando pediu exoneração para disputar a eleição para deputado estadual. Foi eleito com 33,6 mil votos, mas logo pediu licença para assumir a Casa Civil.
Segundo O Globo, Cavaliere preenchia duas características cruciais para a escolha de Paes: afinidade política e conhecimento administrativo. O jornal diz que sua gestão é descrita por colegas como dura e de intensas cobranças, um perfil que atraiu a simpatia do prefeito.
Porém, há também o lado negativo: o deputado acumula insatisfações de pares na Câmara Municipal, segundo o jornal. Parlamentares reclamam que, como secretário na Casa Civil, Cavaliere dava pouca atenção aos vereadores.