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SÃO PAULO – Após a divulgação das pesquisas do Datafolha e do Ibope, que mostraram que Dilma Rousseff, presidenciável do PT, ampliou vantagem sobre Aécio Neves, do PSDB, Walter Feldman, ex-coordenador da campanha de Marina Silva, não poupou críticas ao governo petista.
Aliado do tucano, o deputado licenciado da Rede Sustentabilidade afirmou que a candidata à reeleição não representa bem o Brasil no cenário internacional, o que pode afastar ainda mais os investidores estrangeiros do país caso ela seja reeleita.
“Dilma envergonha o nosso país lá fora. O último discurso dela na ONU poderia entrar para os anais da história”, esbravejou.
De acordo com ele, a vantagem de 42 pontos porcentuais sustentada por Dilma em relação a Aécio no Nordeste se deve ao “engessamento por causa do Bolsa Família”.
Sobre o debate realizado pela TV Globo, que será nesta sexta-feira, Feldman sinalizou que o peessedebista se portará como um estadista. “Ele enumerará as questões que serão abordadas no seu governo e mostrará como pretende melhorar as condições do país”.
Indagado sobre a participação tímida de Marina, que foi candidata pelo PSB e ficou em terceiro lugar no primeiro turno, na campanha de Aécio mesmo após a ex-senadora ter oficializado o apoio ao candidato do PSDB no segundo turno, Feldman destacou que Marina acatou todos os pedidos de aparição de Aécio. “Se ele tivesse pedido, ela teria feito mais”, explicou.
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Licenciado do cargo de porta-voz da Rede até o fim das eleições, Feldman negou os rumores de que a ex-ministra do Meio Ambiente poderá participar de um ato público ao lado de Aécio amanhã no Rio de Janeiro. “Marina já está se preparando para ir ao Acre para a votação. O que pode acontecer amanhã no Rio é uma aparição relâmpago de Romário ao lado de Aécio”, concluiu.