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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a dianteira na disputa pelo Palácio do Planalto, travada com o presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo nova pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha neste sábado (29), véspera do segundo turno.
Nos chamados votos totais, Lula tem 49%, enquanto Bolsonaro tem 45%. Na rodada anterior, publicada na quinta-feira (28), o ex-presidente estava no mesmo patamar, com 49%, e o incumbente, 44%. A pesquisa também indicou pequena mudança entre aqueles que pretendem votar branco ou anular. No resultado mais recente, os brancos e nulos somam 4%, contra 5% na semana passada. Entre os indecisos, o percentual se manteve o mesmo: 2%. Os movimentos, contudo, ocorrem dentro da margem de erro de dois pontos para mais ou menos.
Considerando os votos válidos (ou seja, excluindo votos em branco ou nulo e eleitores indecisos), Lula tem 52%, e Bolsonaro, 48%. Votos válidos são a métrica de contagem do resultado final do pleito pela Justiça Eleitoral, excluindo os brancos e nulos no dia do voto e, para fins da pesquisa, os indecisos.
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O Datafolha ouviu 8.308 pessoas em 253 municípios, em um levantamento encomendado pela Folha e pela TV Globo. Feito na sexta (28) e no sábado (29), o levantamento está registrado sob o número BR-08297/2022 e é a última fotografia do instituto de pesquisa antes do pleito. Ainda segundo o levantamento, 94% dos eleitores se dizem totalmente decididos sobre o voto à Presidência.
O levantamento, realizado entre os dias 25 e 27 de outubro − portanto, após os episódios envolvendo o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) −, mostra que Lula continua com 49% das intenções de votos totais, patamar que o petista tem mantido desde a primeira semana após o primeiro turno.
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A pesquisa captou, no seu levantamento, os efeitos do último debate entre os candidatos à presidência, realizado na noite de sexta (28) pela TV Globo.
O encontro, embora amplamente aguardado no meio político e pelo público, foi morno, marcado por trocas de acusações de mentiroso e ataques com o intuito de despertar a rejeição dos espectadores ao candidato adversário. Assim como se observou em outros debates, a discussão de propostas para o país ficou em segundo plano, atrás também de comparações de recortes das duas gestões.