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O apoio das duas principais lideranças políticas do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afugenta grande parte dos eleitores da cidade de São Paulo, de acordo com dados divulgados na terça-feira (12) pela pesquisa do Datafolha.
Segundo o levantamento, um eventual apoio de Bolsonaro levaria 63% dos eleitores paulistanos a não votar, em hipótese alguma, no candidato indicado por ele. Já a parcela dos que rejeitariam um nome apoiado por Lula é de 42%.
Por outro lado, o apoio de Bolsonaro faria com que 17% dos eleitores votassem com certeza em seu indicado, enquanto 19% talvez escolhessem esse nome.
No caso do apoio de Lula, são 24% os que votariam com certeza no candidato apoiado pelo presidente da República e 31% os que talvez o fizessem.
A disputa pela prefeitura de São Paulo, em outubro deste ano, promete ser uma das eleições mais polarizadas do país. Lula já declarou apoio ao pré-candidato do PSOL, o deputado federal Guilherme Boulos. Bolsonaro, embora ainda não tenha batido o martelo oficialmente, deve apoiar o atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).
De acordo com a pesquisa de intenção de votos do Datafolha, Boulos e Nunes aparecem tecnicamente empatados na liderança da corrida municipal, com 30% e 29% da preferência dos eleitores, respectivamente. A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
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Tarcísio e Alckmin
O Datafolha também mediu o tamanho a influência exercida pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e pelo vice-presidente da República e ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), na sucessão municipal.
Um eventual apoio de Tarcísio, segundo o Datafolha, afastaria 44% dos eleitores e atrairia 17%. Outros 35% dizem que talvez votassem em um candidato apoiado pelo governador paulista.
No caso de um apoio de Alckmin, também seriam 44% os que não votariam em um nome chancelado pelo ex-governador. Votariam com certeza 14% e talvez, outros 39%.
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Tarcísio já declarou apoio à reeleição de Nunes em São Paulo. Alckmin, por sua vez, apoiará a pré-candidata de seu partido, o PSB, a deputada federal Tabata Amaral, que aparece em terceiro lugar nas pesquisas.
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