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As autoridades eleitorais da Argentina analisam 53 denúncias contra a presidente Cristina Kirchner, por violar a proibição de declarações políticas em vigor durante eleições, informam meios de comunicação locais.
Também estão sendo investigadas nove denúncias contra o candidato derrotado da Frente para a Vitória, Daniel Scioli, apoiado por Cristina Kirchner, e uma contra Mauricio Macri, que venceu o segundo turno das eleições presidenciais desse domingo (22), por atos ou declarações de caráter político durante o período de interdição.
A presidente falou nesse domingo, durante cerca de 30 minutos, à imprensa, depois de votar em Río Gallegos. Ela destacou as conquistas dos 12 anos de administração Kirchner.
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No caso de Scioli, as denúncias estão centradas na caminhada que fez pelo cinturão de Buenos Aires na vésperas das eleições, enquanto no de Macri estão em causa os slogans que os seus simpatizantes gritaram no momento em que votavam.
A governadora eleita da província de Buenos Aires, María Eugenia Vidal, também foi alvo de denúncia por uma caminhada pública que fez na sexta-feira (20).
As autoridades eleitorais receberam mais 200 denúncias relativas a irregularidades detectadas durante as eleições desse domingo.
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A legislação argentina proíbe a realização de atos públicos e a publicação e difusão de pesquisas 48 horas antes do início das eleições e até o seu encerramento.
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