Crise com PSL complica Eduardo Bolsonaro como embaixador

Indicação foi feita em julho, mas ainda não chegou ao Senado

Equipe InfoMoney

(Lucio Bernardo Junior/ Câmara dos Deputados)
(Lucio Bernardo Junior/ Câmara dos Deputados)

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POR ANSA BRASIL

SÃO PAULO, 18 OUT (ANSA) – A crise entre o presidente Jair Bolsonaro e seu partido, o PSL, pode inviabilizar a indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro como novo embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

A escolha do terceiro filho do mandatário como representante diplomático em Washington foi formalizada em julho, mas o governo ainda não encaminhou a indicação ao Senado, que tem a prerrogativa de aprovar ou rejeitar a nomeação.

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Segundo a revista Época, Bolsonaro suspendeu o plano de colocar Eduardo na Embaixada nos EUA devido à crise com o PSL e à perspectiva de uma derrota na votação no Senado. Na última quinta (17), o deputado perdeu uma disputa com o Delegado Waldir pela liderança do partido na Câmara.

Eduardo chegou até a se pronunciar como novo líder do PSL entre os deputados. “Inicialmente, eu não queria ser líder, mas é um nome que tem a maior convergência entre os deputados, e dessa maneira, o meu compromisso aqui é ficar até dezembro”, disse o filho do presidente na última quarta (16), acrescentando que a nomeação como embaixador era “secundária”.

Mas a disputa com Waldir expôs a fragilidade da articulação do governo no Congresso e afastou Eduardo dos votos necessários para ter sua indicação chancelada pelo Senado. O porta-voz do governo, Otávio do Rêgo Barros, disse que a nomeação está “mantida” e será encaminhada ao Congresso “oportunamente”, mas não deu prazos.

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Contudo, Jair Bolsonaro disse nesta sexta que não há mudança sobre a indicação de Eduardo ao cargo de Embaixador nos EUA. “Por enquanto, sem alteração”, disse o presidente.

(ANSA)

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