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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES aprovou há pouco, por unanimidade, o convite ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciano Coutinho, para depor ao colegiado. A ideia do relator, deputado José Rocha (PR-BA), é convidar Coutinho para ir à comissão já na próxima quinta-feira (20).
O requerimento foi apresentado pelo 1º vice-presidente da CPI, deputado Miguel Haddad (PSDB-SP). Ele explicou que se tratava de convocação, mas diante do ofício enviado por Coutinho se dispondo a depor na CPI, o requerimento foi transformado em convite. Outros requerimentos pedindo a convocação ou convite do presidente do BNDES foram anexados ao de Haddad, que foi o primeiro apresentado à comissão.
O deputado Augusto Coutinho (SD-PE) destacou que, como convidado, o presidente do BNDES não será obrigado a fazer juramento de dizer a verdade nos termos da lei. O presidente da CPI, deputado Marcos Rotta (PMDB-AM), afirmou que, se os membros não ficarem satisfeitos com o primeiro depoimento de Luciano Coutinho, poderão convocá-lo posteriormente.
O deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) orientou a bancada de seu partido a votar favoravelmente ao requerimento, também defendendo que em outro momento o presidente do BNDES poderá ser convocado.
Já o deputado Carlos Melles (DEM-MG) defendeu a convocação, em vez de convite, mas votou favoravelmente ao requerimento.
Plano de trabalho
Por preocupação com o quórum, o presidente da CPI decidiu colocar em votação o convite ao presidente do BNDES antes do plano de trabalho do relator, José Rocha, que continua em discussão.
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Deputados da oposição divergem da proposta de Rocha de convocar os ex-presidentes do BNDES Eleazar de Carvalho (janeiro 2002-janeiro 2003) e Luiz Carlos Mendonça de Barros (novembro 1995-abril 1998), argumentando que presidiram o banco fora do período investigado pela CPI, que vai de 2003 a 2014.