CPI da Pandemia ouve o ex-ministro Nelson Teich; acompanhe ao vivo

Teich foi ministro da Saúde entre 17 de abril e 15 de maio de 2020. Ele assumiu após a saída de Mandetta e, 4 semanas depois, foi substituído por Pazuello

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia realiza, nesta quarta-feira (5), oitiva com o ex-ministro da Saúde Nelson Teich. Ele será o segundo ocupante do cargo no governo Jair Bolsonaro a ser ouvido pelos senadores. Ontem, Luiz Henrique Mandetta inaugurou a série de depoimentos ao colegiado (veja os destaques da fala).

Acompanhe a sessão ao vivo, a partir das 10h (horário de Brasília), pelo vídeo acima.

O depoimento de Teich estava previsto para ocorrer nesta terça-feira (4), mas teve de ser adiada devido ao grande número de perguntas dirigidas a Mandetta e após o ex-ministro Eduardo Pazuello comunicar indisponibilidade de participar de oitiva marcada para hoje.

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O depoimento do general – o mais aguardado desta série inicial de oitivas – foi adiado por 15 dias a pedido dele. Pazuello alegou risco de contaminação por ter se encontrado recentemente com duas pessoas diagnosticadas com Covid-19. Ele é o mais recente ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro e foi sucedido por Marcelo Queiroga, que deve depor à CPI na quinta-feira (6).

Na manhã de ontem (4), o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), ainda não havia sido comunicado oficialmente sobre a condição de Pazuello. Omar Aziz disse que os depoimentos não podem ser remotos. Alguns senadores chegaram a levantar a hipótese de que a história seria uma desculpa para adiar o depoimento.

No meio da tarde, Omar Aziz leu comunicado recebido do Comando do Exército sobre o contato recente de Pazuello com duas pessoas testadas positivas para Covid-19. O presidente da CPI negou que o depoimento pudesse ser feito remotamente e decidiu reagendá-lo para 19 de maio, daqui a 15 dias.

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Nelson Luiz Sperle Teich foi ministro da Saúde do Brasil entre 17 de abril e 15 de maio de 2020. Ele assumiu logo após a saída de Mandetta e, quatro semanas depois, foi substituído por Pazuello.

(com Agência Senado)