Corte de gastos: Congresso terá mesmo empenho da reforma tributária, diz Pacheco

Após evento do Lide, Pacheco seguiu para o Palácio do Planalto, onde se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma das principais pautas do encontro é o pacote de corte de gastos do governo

Equipe InfoMoney

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal (Foto: Felipe Gonçalves/Lide)
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal (Foto: Felipe Gonçalves/Lide)

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta quarta-feira (13), que o Congresso Nacional manterá o mesmo nível de comprometimento na análise do pacote de corte dos gastos públicos que demonstrou durante a reforma tributária. 

Em discurso no Fórum Brasil, evento organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), Pacheco destacou que o objetivo do Parlamento é realizar uma discussão sobre o aperfeiçoamento do Estado brasileiro, com foco na otimização das despesas públicas.

“O mesmo engajamento que o Congresso Nacional do Brasil teve em reformas importantes e estruturantes, em marcos legislativos dos mais diversos que foram concebidos no Brasil nos últimos anos, e agora com a reforma tributária, será o engajamento para a discussão do gasto público no Brasil”, prometeu Pacheco.

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Em sua fala, o presidente do Senado defendeu que as negociações em torno de uma limitação do desembolso de recursos do governo para cobrir despesas devem seguir a linha de qualificação, “e para aquilo que se apelidou de dizer cortes em relação a gastos”. 

Nessa mesma linha, Pacheco disse que, para a “qualificação dos gastos públicos”, seria necessário estancar o escoamento de desperdícios, como as obras inacabadas e o peso dos chamados “supersalários” no orçamento público brasileiro.

O senador também ressaltou a necessidade de revisar a vinculação do salário mínimo às despesas obrigatórias, argumentando que, sem ajustes, essa prática pode prejudicar a capacidade de investimento do Estado e comprometer o crescimento econômico do país. 

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“Essa lógica de buscar valorizar o salário mínimo, absolutamente fundamental para o país, não pode ao mesmo tempo vincular o crescimento de despesas obrigatórias quando, na verdade, o que se exige para o Estado brasileiro é que despesas com saúde e educação, possam ser feitas na base do ‘mais com menos’. Ou seja, não pode haver um crescimento parametrizado a partir da valorização do salário mínimo”, concluiu. 

Reunião com Lula no Planalto

Após o evento do Lide, Pacheco seguiu para o Palácio do Planalto, onde se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma das principais pautas do encontro é justamente o pacote de corte de gastos que o governo pretende enviar ao Congresso.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), a proposta visa a respeitar as regras fiscais e assegurar a sustentabilidade econômica nos próximos anos.

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(Com Estadão Conteúdo)

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