“Conspiração tabajara”, diz Mourão sobre suposta trama golpista

"Uma conspiração bem tabajara, conversas de WhatsApp. Em tese, houve reuniões, mas não levaram a nenhuma ação", minimizou o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice de Jair Bolsonaro

Equipe InfoMoney

Hamilton Mourão, senador pelo Republicanos (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Hamilton Mourão, senador pelo Republicanos (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

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O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), vice-presidente durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), reconheceu que setores das Forças Armadas se mobilizaram em uma tentativa de ruptura institucional após as eleições de 2022. 

Para o ex-vice-presidente, porém, o movimento foi isolado, sem possibilidades concretas para ser colocado em prática e não passou de uma “conspiração bem tabajara”.

“Uma conspiração bem tabajara, conversas de WhatsApp. Em tese, houve reuniões, mas não levaram a nenhuma ação. Na linguagem militar, nós definimos como ‘ações táticas’ tudo aquilo que há movimento. Não houve nada disso. Houve pensamento, não passou disso”, disse o senador em entrevista ao jornal O Globo.

Bolsonaro perdeu por “idiossincrasias”, diz Mourão

Mourão também comentou seu período enquanto vice-presidente, uma função que, segundo o ex-detentor do cargo, não possui “papel nenhum”. 

Para o senador, Bolsonaro perdeu a reeleição em 2022 “mais por idiossincrasias” do que por mérito do concorrente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Para o próximo pleito, Mourão projeta que um candidato de oposição pode vencer o petista na hipótese de “junção de forças” à direita.

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(Com Estadão Conteúdo)