Conselho de Ética ouve testemunhas de defesa de acusado de mandar matar Marielle

Uma das testemunhas listadas é o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Ele também está preso por suposto envolvimento no assassinato da vereadora

Agência Câmara

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúne, nesta segunda-feira (15), para ouvir 6 testemunhas de defesa do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro (RJ).

A reunião está marcada para as 16 horas, no plenário 7 da Casa.

Uma das testemunhas listadas é o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Ele também está preso por suposto envolvimento nos assassinatos.

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Na terça-feira (16), às 14 horas, no plenário 11, está marcado o depoimento de Chiquinho Brazão.

Relembre o caso

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Chiquinho Brazão de ser um dos mandantes do duplo assassinato. Na época, ele era vereador.

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Chiquinho Brazão está preso desde março e nega as acusações. Segundo ele, os debates que manteve com a vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro não podem ser utilizados como motivo para ligá-lo ao assassinato.

O advogado de Brazão, Cleber Lopes, argumenta que os episódios relatados nas acusações são anteriores ao mandato de Brazão na Câmara, não sendo alcançados pelo Código de Ética da Câmara.

No Conselho de Ética, Brazão responde a processo apresentado pelo PSOL A deputada Jack Rocha (PT-ES) é a relatora do caso.

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Depoimento de acusação

Na semana passada, o Conselho de Ética ouviu o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ), que era vereador no Rio à época dos crimes.

Ele afirmou que o assassinato de Marielle teve como objetivo amedrontar quem ousasse enfrentar os interesses de milícias no Rio de Janeiro em decisões políticas.