Com aumento da produção do gás natural, tendência é de redução do preço, afirma Alckmin

Impulso virá com início da operação de gasoduto em Itaboraí, RJ, previsto para este ano

Estadão Conteúdo

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Publicidade

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta terça-feira (2), que o aumento da produção deverá resultar na redução do preço do gás natural. O Ministério de Minas e Energia e a Petrobras estão trabalhando em parceira para estimular a produção, que pode praticamente dobrar em até quatro anos, segundo Alckmin.

Apenas o Gasoduto Rota 3 de Itaboraí (RJ), que deve entrar em operação neste ano, deverá proporcionar um salto de um terço na produção, disse o vice-presidente, em entrevista ao programa WW, da CNN Brasil. O Rota 3 tem capacidade de 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por ano, enquanto a produção atual é de 45 milhões de metros cúbicos por ano, segundo Alckmin.

O preço da molécula no País chega a US$ 11 por milhão de BTUs, muito acima dos US$ 3 a US$ 4 praticados nos Estados Unidos. A diferença decorre dos altos custos de produção local, de acordo com o vice-presidente. No Brasil, a commodity é retirada do pré-sal, o que dificulta a operação.

Continua depois da publicidade

Além do aumento da produção nacional, Alckmin também defendeu o uso mais intenso do Gasoduto Brasil-Bolívia. “Há uma capacidade bem maior a ser explorada que podemos usar para trazer gás por um valor menor”, afirmou.