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O Brasil inaugurou, nesta terça-feira (12), um pavilhão de participação social na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão.
O espaço, que traz como tema “Caminhos para a Transformação Ecológica”, é um local de encontro, diálogos e apresentação das iniciativas brasileiras de enfrentamento às mudanças climáticas.
Com a presença de toda a delegação brasileira e uma plateia que ocupou totalmente o espaço brasileiro, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) destacou o protagonismo do país nos debates e negociações globais sobre as mudanças climáticas.
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“Nós temos a maior floresta tropical do mundo, temos a energia elétrica mais limpa do mundo – 85% é energia hidráulica, solar, elétrica, de biomassas –, temos o biodiesel, o melhor do mundo, além da lei do combustível do futuro”, afirmou.
Alckmin destacou ainda a regulamentação do mercado de carbono no Congresso Nacional, a redução do desmatamento e a entrega das Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês), que considerou extremamente ousadas.
“Nós vamos sair de 2,2 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente para buscar a meta de 850 milhões de toneladas de CO₂ equivalente, em 2035”, disse o vice-presidente.
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Marina
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), destacou que as ações em discussão no encontro em Baku conduzirão o Brasil a receber a COP30, em 2025, em Belém (PA).
“Qual é o indicador de sucesso desta COP29, para além de tantos temas que estão postos aqui? Com certeza, são os mecanismos de financiamento, sem os quais aquilo que nós anunciarmos virarão apenas enunciados”, reforçou.
Para a ministra, a definição do financiamento climático é o que permitirá as ações de adaptação, mitigação e a transformação dos modelos de desenvolvimento – caminho que, segundo Marina, já vem sendo traçado com políticas públicas de enfrentamento às queimadas, a implementação do Plano Clima, o Pacto pela Transformação Ecológica e os resultados alcançados no atual governo.
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“Não queremos nos acomodar com os dados alcançados, queremos que o Brasil seja o endereço da prosperidade, mas, como diz o presidente Lula, com combate à desigualdade, prosperidade, protegendo a biodiversidade e os povos indígenas, prosperidade fazendo com que o nosso país possa ser democrático e sustentável, dialogando com todos os setores”, afirmou a ministra.
Sobre a ambição brasileira de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que será apresentada na quarta-feira (13) à Organização das Nações Unidas, na COP29 de Baku, Marina destacou a importância do Brasil ser referência mundial.
“Que a gente faça o mapa do caminho para a transição: o fim do uso de combustível fóssil, para o fim do desmatamento e para que ninguém fique para trás”, concluiu a ministra.
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(Com Agência Brasil)